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Aluguel de cozinhas compartilhadas é saída para empreendedores de delivery

O conceito de coworking (escritórios de uso coletivo) chegou à gastronomia, ao que tudo indica, para ficar

Aluguel de cozinhas compartilhadas é saída para empreendedores de delivery

O conceito de coworking (escritórios de uso coletivo) chegou à gastronomia, ao que tudo indica, para ficar. Cozinhas compartilhadas para alugar, também conhecidas como cloud kitchens, tornaram-se uma tendência entre empreendedores do ramo da alimentação. Em vez de investir em espaço próprio, negócios que fornecem comida para mercados, restaurantes e entrega a domicílio passaram a ser inquilinos desses locais.


No início do ano, a companhia Steam Cloud Kitchen, de capital aberto, anunciou que vai investir R$ 30 milhões na construção de 30 hubs culinários em São Paulo num período de cinco anos. Cada estrutura deve comportar de oito a doze cozinhas para locação. A inauguração da primeira delas, no Tatuapé, zona leste da cidade, está prevista para setembro deste ano e já tem 80% do espaço contratados.


"Cada hub será composto por múltiplas cozinhas em edifícios feitos exclusivamente para elas, de acordo com as normas e padrões do setor", explica um dos sócios-diretores da empresa, Fernando Dias. "O modelo é voltado para atender ao crescente mercado dos diversos aplicativos de delivery (Ifood, Uber Eats, Rappi etc), proporcionando redução de custo logístico, qualidade nos produtos e rapidez na liberação dos pedidos", acrescenta.

Cliente da Hub CK há sete meses, o restaurante Da Mata Saladas, por exemplo, já tinha um espaço próprio no Brooklyn desde 2017, mas decidiu alugar uma cozinha "em nuvem" para ampliar sua operação. Focado no delivery de sopas e saladas, o negócio ampliou as vendas de 250 para 380 pedidos por dia, em média, com o novo ponto comercial. O custo médio do aluguel das cloud kitchens é de R$ 7 mil por mês.


"É óbvio que o aluguel, num primeiro momento, assusta porque é um valor alto, mas quando você põe na conta que não precisa investir em equipamentos e não tem gasto com manutenção, acho que faz bastante sentido"
Caio Ciampolin


O dono do Da Mata, Caio Ciampolin, pretende abrir mais cinco pontos comerciais nos próximos anos, todos nesse modelo. "É um jeito de expandir mais rápido, com investimento inicial quase zero. Evita muita dor de cabeça", ele diz.

 

Confira a reportagem completa no Site UOL.

16 de Julho de 2020

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