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Mercado de bares e restaurantes: conheça as tendências tecnológicas para 2022

Mercado de bares e restaurantes: conheça as tendências tecnológicas para 2022

Nos últimos anos, o mercado de bares e restaurantes vem passando por muitos desafios, que se acentuaram durante o período da pandemia, levando os empreendedores a repensarem seus modelos de negócio. 

Isso porque, frente à realidade do novo normal, a categoria de serviços foi uma das que mais teve que se adaptar. A partir do segundo trimestre de 2020, os self-services e rodízios, por exemplo, foram substituídos; e também entraram em ascensão o delivery e a retirada no estabelecimento.

De modo geral, é possível dizer que houve um grande movimento de digitalização do setor. Este buscou não apenas oferecer uma experiência aprimorada ao cliente, mas também otimizar a gestão da operação. 

Sendo assim, foram integrados cardápios digitais, quiosques de autoatendimento e métodos de pagamento sem contato, como o por aproximação e o Pix. Seguramente, vale ressaltar que essas transformações são muito importantes para pavimentar o futuro do setor. 

Aliás, daqui para frente, a tecnologia estará cada vez mais presente no mercado de bares e restaurantes. Em razão disso, é importante que o empresário se prepare para as novas demandas, sobretudo se a intenção for se destacar da concorrência crescente. 

Neste artigo, conheça as principais tendências tecnológicas e as novidades que prometem movimentar o segmento em 2022. Aproveite para ver também: 

  • Cenário atual no mercado de bares e restaurantes 
  • Comportamento do cliente mudou e deve ser analisado
  • Outras tendências para o mercado de bares e restaurantes
  • Como usar a tecnologia para alavancar o setor

 

Cenário atual no mercado de bares e restaurantes

Com mais da metade da população-alvo já completamente vacinada, uma expectativa natural é de que as restrições impostas pelo distanciamento social diminuam. 

Essas limitações comandaram o mercado de bares e restaurantes desde março de 2020, reduzindo o horário de funcionamento, a capacidade de atendimento e, por vezes, até suspendendo as atividades por completo.

Em entrevista publicada em abril de 2021, Fernando Blower, diretor executivo da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e presidente do SindRio, trouxe  dados sobre o impacto. 

Segundo estimativas apresentadas na reportagem, 25% dos cerca de 10 mil estabelecimentos na cidade do Rio de Janeiro foram fechados definitivamente em decorrência das crises sanitária e econômica. No País todo, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021 foram extintos mais de 180 mil empregos. 

Já no cenário atual, teve início um movimento de retomada da visitação do público que, embora lento, auxilia na recuperação econômica dos negócios. Inclusive, uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), divulgada em outubro de 2021 pela CNN Brasil, suporta essa melhoria. 

Entre os dados apresentados, vale ressaltar que 53% das empresas declararam um faturamento maior em agosto de 2021, comparado ao mesmo período do ano passado. Como resultado, também observou-se um aumento dos postos de trabalho no segmento

Segundo a ANR, o Rio de Janeiro tem o maior saldo de vagas de emprego abertas entre as capitais brasileiras. No total, foram 3.252 oportunidades em bares e restaurantes, entre outubro de 2020 e o mesmo mês de 2021. Em seguida, aparecem Fortaleza, com 1.931, e Curitiba, com 1.433.

Em suma, apesar da situação ainda exigir cautela, há uma melhora no panorama para o mercado. Consequentemente, para aproveitar esse momento adequadamente, é preciso ficar de olho no que o consumidor busca e os concorrentes oferecem. 

E o que mudou em relação ao período pré-pandêmico?

Com as adaptações para seguir em funcionamento mesmo durante a pandemia, algumas características das operações no mercado de bares e restaurantes já não são mais as mesmas. 

Como exemplo, se antes os estabelecimentos optavam por operar apenas presencialmente, ou seja, recebendo pessoas no salão, hoje há mais flexibilidade. Os sistemas de retirada e de entrega ganharam muitos adeptos nesse período e tendem a continuar sendo uma alternativa lucrativa. 

Nesse sentido, as tecnologias de conectividade e cloud ajudaram consideravelmente a expandir o negócio para o ambiente digital, facilitando, assim, o relacionamento com o consumidor, ao oferecer o que ele precisa ou deseja. 

Além disso, o levantamento da Abrasel mostra que 72% do setor opera com menos funcionários hoje do que antes da Covid-19. Embora 31% dos estabelecimentos tenham a intenção de investir em novas contratações, 58% vão ajustar o quadro de funcionários e 27% ainda terão que recorrer a demissões.

Em outras palavras, de forma geral, a operação seguirá com menos pessoas envolvidas, ao menos por enquanto. 

Outro ponto importante para se atentar é a mudança nos hábitos de consumo e nas preferências do público, como veremos a seguir.

Comportamento do cliente mudou e deve ser analisado

Inegavelmente, a conduta do consumidor mudou bastante.  Embora esses novos hábitos tenham sido adquiridos pelas necessidades impostas, alguns podem ter vindo para ficar. 

Para ilustrar, a consultoria Dunnhumby divulgou um relatório em abril de 2021 sobre o comportamento do consumidor brasileiro um ano após a chegada da Covid-19 ao País. Entre os resultados, destaca-se que 4 a cada 10 pessoas continuam comendo mais em casa, em comparação ao período anterior.

Aliás, na pesquisa, o Brasil é o quinto país com maior preferência em manter este hábito, perdendo apenas para a Coreia, Malásia, Tailândia e China. 

Da mesma forma, o fato de o País ser o único representante do ocidente nesse “Top 5”, também é um dado ilustrativo de como o comportamento do consumidor nacional foi impactado nos últimos meses.

De olho nessa tendência, o mercado de bares e restaurantes pode investir em sistemas de entrega e retirada, programas de fidelidade ou em kits personalizados. Estes levam uma experiência para a casa da pessoa, que pode montar, por exemplo, seu lanche preferido de uma hamburgueria.

Isso porque, apesar de o foco em manter o isolamento, os brasileiros seguem consumindo bastante. Como publicado em abril de 2020 pela CNN Brasil, o País é líder em gastos com comida em supermercados.

Ainda na reportagem baseada em pesquisa da Dunnhumby, os entrevistados responderam sobre fatores que pesam na hora da compra. Nesse sentido, o preço é o grande decisor para 80% das pessoas, enquanto 21% priorizam a qualidade. Em paralelo, a pesquisa antes de comprar também se tornou um hábito para 47% dos brasileiros. 

Saúde, meio ambiente e sociedade

Outros pontos importantes da mudança do hábito do consumidor são a preocupação com os impactos da alimentação em diferentes setores. 

Segundo o estudo da EY Parthenon, publicado pela Veja Insights, em setembro de 2020, no pós-pandemia, haverá um novo estilo de vida para os brasileiros. Sendo assim, 75% dos entrevistados pretendem priorizar decisões de compra mais saudáveis, enquanto 70% deles  se atentarão mais aos impactos ambientais e sociais de seus gastos.

Além disso:

  • 89% aumentarão ou manterão seus gastos atuais em alimentos frescos;
  • 64% buscarão o serviço de kits de comida;
  • 62% comprarão refeições preparadas em estabelecimentos para consumo posterior;
  • 72% vão continuar ou aumentar a compra de alimentos congelados;
  • 33% optarão por novas marcas para apoiar negócios locais.

Ou seja, há uma busca por alimentos mais nutritivos e cuja produção cause menor impacto ambiental, como as proteínas vegetais. Dependendo do público-alvo do negócio, o mercado de bares e restaurantes precisa responder a essas novas demandas e se ajustar.

A fim de conhecer e se relacionar melhor com os consumidores da marca, vale empregar algumas tecnologias no ponto de vendas, como o Wi-Fi Social

Por meio dele, a oferta de rede de internet no estabelecimento se torna uma forma de captar dados e estatísticas da conexão do usuário. Assim, são facilitadas pesquisas de feedback e compartilhamento de promoções, além de ter informações do perfil de clientes para criar ações de marketing customizadas. 

Outras tendências para o mercado de bares e restaurantes

Além das tendências baseadas no consumo dos brasileiros, há outros movimentos para os quais o mercado de bares e restaurantes deve se atentar.

“Eatertainment”

Já bastante disseminado em outros países, esse conceito, que no neologismo em inglês une as palavras “eat”, comer, e “entertainment”, entretenimento, nada mais é do que combinar a experiência da alimentação, ou da bebida, no caso dos bares, a um ambiente temático.

Ou seja, é uma opção para o mercado de bares e restaurantes incrementar os locais para que o público possa consumir e, ainda, se divertir. 

Nas capitais, como São Paulo, muitos pubs adotaram ambientes temáticos e ‘instagramáveis’, com área de jogos digitais ou de exposições de arte. Além disso, o eatertainment também pode estar ligado à música ou aos esportes. 

Nesse cenário, é essencial contar com um bom serviço de conectividade no local, tanto para uso nos sistemas internos quanto para melhorar a experiência do consumidor. 

Alimentação saudável e alternativa

Como consta em um artigo da FoodEntrepreneurs de dezembro de 2020, a transformação da cadeia de alimentos global está em andamento. Até mesmo a gigante de alimentos Unilever estima que a indústria de opções alternativas a carne e laticínios chegará a US$ 1 bilhão até 2027.

Combinado à tendência de consumo por decisões mais saudáveis, esse fenômeno traz um direcionamento claro para o mercado de bares e restaurantes. Em outras palavras, os negócios devem oferecer em seus menus produtos alinhados a um estilo de vida mais equilibrado.

Além disso, é importante ter alternativas para alergênicos, como crustáceos, bem como para quem segue as linhas vegetariana e vegana. Afinal, de acordo com uma pesquisa do Ibope, do final de 2020, 47% dos brasileiros já reduziram o consumo de carne.

Por fim, há, ainda, uma tendência em ascensão para a alimentação funcional, isto é, focada em ingredientes altamente nutritivos e importantes para a saúde e o bem-estar. Segundo o Innova Consumer Survey 2020, seis a cada 10 consumidores globais estão buscando produtos alimentícios e bebidas que beneficiem seu sistema imunológico, por exemplo.

Adicionalmente, a preocupação com um estilo de vida mais saudável trouxe à tona o conceito de “nutracêutico”, outro neologismo, dessa vez combinando as palavras “nutrição” e “farmacêutico”.

Na prática, o termo designa uma classe de suplementos, muitas vezes em pílulas, que prometem entregar os principais nutrientes de alimentos, como frutas e legumes. 

Embora controversos, esses comprimidos costumam ser usados no tratamento e na prevenção de doenças, prometendo levar os benefícios de uma alimentação rica e variada a quem não pode ingeri-la “in natura”.

Kits para fazer em casa e delivery por assinatura

Anteriormente, destacamos os dados trazidos pela Veja Insights sobre o aumento na busca por kits de comida, refeições preparadas e congeladas. Esse segmento tem crescido muito, em especial nos grandes centros, que atraem quem quer comer bem e não tem tempo para cozinhar.

A LivUp, foodtech brasileira fundada em 2016, é um bom exemplo de programa de assinatura de comida com viés natural. Com refeições congeladas, oferece conjuntos customizados para cada tipo de dieta.

Paralelamente, há os kits para fazer em casa. A ideia é trazer o melhor do restaurante até a casa da pessoa, para que ela tenha a experiência de montar seu prato predileto. Assim, há os pacotes em que se recebem os produtos frescos com a receita. O mesmo modelo funciona para snacks, refeições completas e até drinques.  

Programa de vantagens ou fidelidade

Com a digitalização dos restaurantes e uma série de novos negócios surgindo com foco no delivery, o mundo das entregas ficou ainda mais vasto. A competitividade nesse mercado é bastante alta e elementos como preço e tempo estimado de entrega podem ser diferenciais. 

Para auxiliar nessa corrida contra os concorrentes, os programas de fidelidade aparecem como uma vantagem para o cliente que decide repetir sua escolha. Aliás, essa referência já é bastante usada nos aplicativos do segmento. 

Vale ainda ressaltar que há outros diferenciais que chamam a atenção na hora da escolha do consumidor, como promoções e embalagens sustentáveis.

Como usar a tecnologia para alavancar o mercado de bares e restaurantes

A tecnologia está ajudando a criar um sistema alimentar mais seguro, confiável e sustentável. Assim, vem ajudando a expandir operações ou, ainda, servindo de catalisador para um modelo de negócios otimizado. 

Sabemos que, aos poucos, a movimentação nos estabelecimentos irá voltar, mas cabe aos negócios tomar medidas e adotar soluções para garantir ainda mais segurança e qualidade. 

Antes da Covid-19, já era possível encontrar a opções de autoatendimento eletrônico em alguns locais. Com os pedidos feitos em cardápios digitais, as informações chegam diretamente às cozinhas e agilizam o atendimento aos clientes.

IoT é poderosa aliada do setor

Para isso, a Internet das Coisas (IoT) é uma das tecnologias em destaque. Com a ajuda de dispositivos conectados, como sensores e câmeras, é possível monitorar todos os ambientes em tempo real.

Na prática, a IoT implementada no mercado de bares e restaurantes auxilia, por exemplo, a gerir o fluxo de pessoas no salão e a manter o padrão de higiene na cozinha. O gerenciamento do estoque também pode ser realizado por meio de recursos inteligentes, evitando-se o desperdício de alimentos e o abastecimento desnecessário.

Aliás, a conectividade das coisas pode até mesmo facilitar a comunicação com os clientes. Como exemplo, a Vivo Empresas oferece a solução Vivo Marketing Dinâmico, que viabiliza a comunicação através de telas ou totens interativos em tempo real. 

Conectividade e cloud: uma parceria de sucesso

Trazer a digitalização para dentro dos restaurantes aumenta as chances de uma operação eficiente. Hoje, para garantir um ambiente seguro, algumas práticas, como a reserva online de mesas, já são bastante utilizadas. 

Sobretudo, a conectividade e a cloud são elementos-chave para que esses sistemas de gerenciamento das reservas, o delivery e a retirada de produtos funcionem da melhor forma. 

Os serviços em nuvem trazem o melhor custo-benefício para manter softwares atualizados, bem como para armazenamento. Em contrapartida, a conexão com a internet é a base de tudo.

Como exemplo, o cardápio digital via tablets disponibilizados no estabelecimento ou por QR Code é uma tendência que depende da conexão de internet. Aliás, o QR Code pode ser usado não só para acessar o menu, mas para pagamento pelo Pix ou, ainda, para que o cliente possa se logar à rede Wi-Fi do estabelecimento. 

Isso está bastante alinhado ao aumento do uso do celular para compras. Segundo estudo da MeSeems/MindMiners, 62% dos brasileiros consomem exclusivamente pelos smartphones.

Nesse sentido, torna-se cada vez mais importante disponibilizar esses novos meios de pagamento, como o por aproximação, Pix ou pelo WhatsApp. E para funcionar corretamente, também é necessário um bom acesso à internet.

Conclusão

Uma pesquisa da ANR, divulgada em outubro de 2021, mostrou que as perspectivas para a recuperação do mercado de bares e restaurantes não será rápida.

Atualmente, 13% dos negócios conseguem faturar no mesmo patamar e 25% afirmaram superar a receita, mas a maioria (62%) ainda não se recuperou em comparação com 2019. A expectativa da Associação é de que se leve, no mínimo, dois anos para retomar os níveis de antes da pandemia. 

Porém, há formas de tentar acelerar esse processo, como ficar atento aos direcionamentos do mercado, investindo em tecnologias capazes de trazer eficiência, produtividade e segurança para o negócio.

Neste artigo, apresentamos algumas soluções que auxiliam o mercado de bares e restaurantes como um todo, como os serviços oferecidos pela Vivo Empresas

Há, ainda, muitos outros bons exemplos de como a transformação digital pode gerar novas oportunidades. Confira essas leituras e entenda mais sobre os benefícios impressos pelatecnologia nesse setor:

  • Food Service: conheça as tendências e tecnologias para esse mercado
  • Restaurante 4.0: como adaptar seu negócio para o modelo híbrido
  • Como as cadeias de restaurantes podem apoiar suas franquias por meio da tecnologia

Até a próxima!

 

Fonte: Vivo Meu Negócio 

29 de Novembro de 2021

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